Monday, December 26, 2005
Friday, December 16, 2005
Eu detesto que me acordem
Eu detesto ser acordado. Já criança, eu tinha traumas de ser despertado pela manhã ao som das ordens matinais: "não se esqueça de arrumar o seu quarto" ou "já são 10 horas, e você ainda não começou a estudar", etc, etc.
E dividir a cama com alguém? Outro drama. É um tal de acordar no meio da madrugada para tomar água, para tomar remédio, para puxar o cobertor...
Day-dreaming também entra na jogada. Nada mais delicioso do que navegar na Internet de forma completamente aleatória e alucinada. E ai vem a ligação do chefe pedindo alguma coisa, verificando aquilo que certamente estava na sua prioridade... de procastinação.
Um manifesto contra aquele poder externo, que interrompe os mais belos devaneios. Um manifesto a favor do movimento puramente autêntico: o devaneio acaba quando acaba. O agir deveria começar apenas em decorrência desse pensamento íntimo.
Nesse mundo ideal, delicioso, mas talvez pouco humano, o despertar é decorrência natural do mundo dos sonhos.
Wednesday, December 14, 2005
Failure
I've once heard: it is only by facing failure that one starts thinking. It is not possible to think, truly reflect, while he is only a winner. Good enough. Following this thought, we should conclude that without failure one will never be able to know himself. Hence, "failure" is "good". Moreover, "thou shalt fail" becomes the corolary. As you can see, we are trapped. If one resists failure he is obviously assuming a self-denial position. Worst, we claim a winning (imperialist, victory-driven, etc.) position. The trap's knot is actualy twofolded. First, we comply with the loser-winner dichotomy. As winning is that graceful force that leads forward, failure is that situation that pushes us back to an observing position. What is really concealed here is the insider and outsider dichotomy, being the later the award for losing the battle. Once this later move is blocked, the winning/losing dichotomy loses its grounds and receives a renewed tension. This tension reverts to the second knot in our original trap. What is to think, to reflect on one's position? Is it necessary to be outside one's position?