Café
Meu corpo conhece o café. Em outras épocas, café e amendoim, saquinhos de amendoim, entravam em minha circulação. Algum suor, alguma gordura no couro cabeludo. Pessoas ao meu lado que me observam, monitoram esse fluxo. Cheiro minha urina: café, café com amendoim. Meu corpo me alerta e pergunta: como esses novos tempos se relacionam com aqueles tempos? Ele sabe que ao perguntar isso, qualquer resposta será (e deve ser) meio inócua.
1 Comments:
Você publicou meu poema MUDE mas não citou o autor.
Apenas o último verso é de Clarice, suponho.
Esse poema acaba de também ser publicado em livro pela Editora Original Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra.
Detalhes no blog MUDE: www.mude.blogspot.com
Abraços, flores, estrelas..
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